Descubra um mundo diferente: olhe para dentro de si!

Oi, hoje é véspera de feriado, e aqui em casa cada um vai pra um lado, eu deixei para sair amanhã, vou pra casa do meu primo. Mas eu queria falar um pouco do que eu vivencio em sala de aula, é meio real e meio ficção mas eu estou sendo totalmente sincero. vamos lá então:
Durante as aulas eu sou bastante atento. Atento a aula e atento aos acontecimentos da sala, pq a vida é muito curta para que a gente preste atenção apenas em uma coisa enquanto acontecem tantas outras a nossa volta, então eu me recuso a fechar os olhos para isso. Mas é durante as aulas que eu mais tenho ideias, e tenho um motivo plausível para isso, as informações que os professores nos passam, nos trazem juntamente com o aprendizado, um monte de recordações e ideias.
Quando o meu professor Luiz Cláudio estava falando sobre as plataformas de petróleo, ele acabou apresentando alguns acontecimentos que eram bastante interessantes, disse que os tubos alcançam profundidades incríveis, tão fundas eram que a pressão poderia facilmente explodir um humano como nós, porém se fosse possível chegar tão fundo sem sofrer as ações da natureza iria ser muito interessante, porque lá deve ser o lugar mais silencioso e escuro do mundo, um lugar onde é possível se concentrar em qualquer coisa sem ser interrompido, um lugar onde as preocupações não o atingiriam, um lugar perfeitamente criado para que as mais loucas ideias fossem desenvolvidas a fim de não conter nem mesmo um erro, feito para se montar um plano de ação em que ninguém o interromperia. Lá sim, caros leitores, eu teria a paz que tanto busco sem sucesso durante minha estadia neste mundo. Me imaginei neste lugar. Estava tudo tão passível a perfeição, que minha mente não se conteve e ficou excitada com tamanho estímulo para pensar que começou a abrir-se e expandir-se para horizontes que eu jamais poderia explorar na superfície. Tudo ficou simples, pois não tinha outro ser capaz de causar algum ruído na comunicação entre corpo e alma, e essa conexão deixava mais claro pra mim que eu ainda não era completo, e estava muito longe disto. uma energia começou a tomar conta das minhas pernas, e foi subindo até cobrir o meu corpo todo. Ouvi um 'tum' forte e destemido, segundos depois mais um 'tum' se mostrou implacável, e aquilo foi acelerando com uma vontade muito grande, no terceiro 'tum' me dei conta de que se tratava do meu coração batendo, e suas batidas estavam tão fortes quanto nunca. A diferença era que estava vindo de longe, isso mesmo, não era mais do meu interior e sim de algum lugar que eu apenas podia sentir. Percebi que eu estava em um estado de espírito jamais visto, estava com uma sinergia com o meu Eu que me lembrei de desenhos como Avatar, onde ele tinha conexão com o mundo ao seu redor, e era verdade, pois eu sentia que ali não estava inabitado como eu cheguei a acreditar, mas era um lugar com tanta vida que eu não tinha números para contar, mas eu sentia a energia de cada um deles. Uma fraca energia começoua a se aproximar de mim, vinha pela frente sem medo algum de mim e foi chegando mais perto... Esperei chegar bem perto para identificar esta energia, mas sem sucesso. Era um ser diferente de todos que eu conhecia, um seu que apenas se aproximou de mim por eu ser o único que o entenderia já que estava em um estado parecido com o dele.
O ser estava tentando se comunicar, não entendia o que significava aquelas palavras, era algo que eu jamais tinha visto em aulas comuns obtidas no mundo acima das águas. A criatura então tocou o meu ombro e disse num tom benevolente: Erlando preste atenção! Eu não pude acreditar que aquela criatura sabia o meu nome então surtei e tentei falar algo, impossível, estava fora de mim e apenas o corpo tinha a habilidade de falar. Percebi que eu deveria criar uma linguagem própria já que era um estado totalmente novo. O ser então me surpreendeu com um grito: Erlando preste atenção! Eu senti medo, ela parecia estar alterada agora e estava com um tom cada vez mais agressivo: Erlando preste atenção gritou mais uma vez, então tudo desapareceu, a calmaria foi embora e vi meu professor diante de mim gritando para eu prestar atenção porque eu já estava com uma pequena poça de saliva na mesa. Voltei a mim, sabendo que aquilo não foi uma aventura criada pela minha mente, talvez, porém foi muito real para ser apenas um pensamento. Espero não me afastar deste novo mundo que eu descobri.